A febre é um sinal de alerta e é muito imporatante que os pais saibam lidar com este sintoma tão comum.
A febre é um sintoma e não uma doença, ou seja, ela pode ser causada por inumeras doenças.
O nosso corpo possui um regulador interno que mantém a nossa temperatura próxima dos 37ºC. As infecções ou outro tipo de doenças fazem com que esse regulador interno deixe de funcionar correctamente e é assim que surge a febre.
A febre tem que ser encarada de forma séria e a criança tem que ser vigiada e levada a um médico se necessário.
Para saber se a criança tem febre é necessário medir a temperatura do corpo com um termómetro. Existem vários tipos de termómetros como os tradicionais, digitais, de infravermelhos e os descartáveis. Os tradicionais são exactos mas lentos. Os digitais são rápidos, exactos e de fácil leitura. Os de infravermelhos são rápidos mas é preciso saber a técnica adequada para obter valores correctos. Os descartáveis aplicam-se no corpo e o valor da febre é indicado pela mudança de cor.
Medição | Febre |
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Rectal | A partir de 38,0ºC |
Ouvido | A partir de 38,0ºC |
Oral | A partir de 37,5ºC |
Axilar | A partir de 37,2ºC |
Deve-se verificar se a criança apresenta uma cor normal, mantém o nível de intensidade nas brincadeiras e se come e bebe normalmente.
É necessário que a criança descanse e beba muitos líquidos. Um banho a uma temperatura ligeiramente inferior à do corpo ajuda a baixar a febre.
No caso da temperatura ultrapassar os 38ºC, se for um bebé com menos de 3 meses ou se ao fim de 3 dias a febre não baixar.
Se a febre for acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas como por exemplo: manchas ou borbulhas na pele, dores nas articulações, fraqueza, falta de apetite, dor de ouvidos, sonolência ou diarreia.
Uma subida muito rápida da temperatura pode dar origem a convulsões. Para evitar que a criança se magoe, deite-a de lado e proteja a sua cabeça com uma almofada. Não se devem colocar objetos na boca nem dar de comer à criança, pois corre o risco de sufocar.
Os resultados obtidos por esta aplicação não substituem o controlo do desenvolvimento e crescimento da criança efetuado por um pediatra.